A minha boca se cala
Pois todos os poemas já não me cabem
Parece estranho
mas tu me cabes
apesar da coletânea que tentas esconder embaixo da língua
No entrelaçar dos dedos
sei que cabes
Nas mãos mornas
aveludadas
Nos olhos quentes
estigantes
Em lábios que pulsam
do doce que arde
Cada copo de tuas verdades me alimenta
e me faz menos amarga
quinta-feira, 18 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Cacete.
ResponderExcluir[desculpe-me pela palavra chula, mas foi o que saiu quando eu terminei de ler]